Em assembleia realizada nesta quarta-feira (8), os profissionais de educação de Minas Gerais declararam greve por tempo indeterminado. A principal reivindicação é o cumprimento da lei do piso salarial, que instituiu que os profissionais que trabalham até 40 horas semanais devem ganhar R$ 1.188.
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Os professores mineiros também exigem o fim do subsídio, um bônus dados aos profissionais. Segundo o Sindute-MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação), essa medida mascara a questão salarial para "fingir" que o piso está sendo cumprido.
Com a paralisação, 3.795 escolas estaduais e 2,4 milhões de alunos podem ficar sem aulas.
Ceará
Os professores da rede municipal de Fortaleza, que estão em greve desde o dia 26 de abril, foram agredidos por policiais enquanto protestavam diante da Câmara dos Vereadores nesta terça-feira (7). A polícia usou spray de pimenta para dispersar os manifestantes.
Durante a confusão, um dos professores chegou a desmaiar. Após a violência, os docentes passaram a chamar os policiais de covardes. Os professores exigem que a lei do piso salarial seja cumprida pelo município.
Rio de Janeiro
No Rio, os professores também decidiram entrar em greve. Após uma assembleia no Clube Municipal, nesta terça-feira (7), os docentes da rede estadual de ensino decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado em 1.652 escolas.
Em nota, o Sepe-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro), disse que as escolas continuarão paradas até que o governador Sérgio Cabral reabra negociações e apresente contraproposta. A reivindicação do movimento é reajuste salarial de 26%.
Os professores também reivindicam a incorporação da gratificação do Programa Nova Escola aos salários; e descongelamento do plano de cargos dos funcionários administrativos das escolas estaduais.