Professores suspendem aulas <br> em Sergipe e em Santa Catarina

publicado em 25/05/2011 às 11h18: atualizado em: 25/05/2011 às 12h00 Educadores entraram em greve para exigir a implementação do piso salarial de R$ 1.187

Agência Estado

Professores da rede estadual de Sergipe decretaram greve no início da semana para exigir a implementação do piso salarial nacional, de R$ 1.187. Em Santa Catarina, os docentes paralisaram as atividade por considerar esse valor muito baixo.

De acordo com o Sinte (sindicato catarinense), a medida provisória que fixou o piso beneficia apenas 53% dos professores - aqueles que recebiam salários em torno de R$ 600. Segundo a coordenadora do sindicato, Alvete Bedin, "a proposta achata a tabela e tira o estímulo".

- Quem buscou uma pós, um mestrado ou especialização trabalhará com o mesmo nível salarial de quem saiu da graduação.

Em nota, a Secretaria Estadual da Educação de Santa Catarina garante que nenhum professor ganhará menos que R$ 1.683 e os profissionais das categorias mais altas não terão redução de vencimentos. O Sinte considera que mais de 90% dos professores aderiram ao movimento. Segundo a secretaria, 52,74% dos 39 mil docentes estão parados.

Em Sergipe, cerca de 300 mil alunos da rede estadual estão sem aulas desde segunda-feira. Os professores não aceitaram a proposta da Secretaria Estadual da Educação de parcelar o reajuste de 15,86% para os professores de nível 2. O Estado alega enfrentar dificuldades financeiras.

 Rio Grande do Sul

 Em Porto Alegre, no RioGrande do Sul, também houve paralisação de professores e servidores da saúde da rede municipal. As categorias querem reajuste salarial de 18% - a prefeitura ofereceu 7%.